Palmeiras
rangindo ruidosamente
os dentes com o
vento sul gelado
batendo forte em seus cabelos
lisos
soltos aplanando
as circunvoluções cerebrais
do poeta mudo
que escreve
em sangue
do pincel escorrendo
gosmento sôbre o
concreto
da escada helicoidal
que conduz ao
infinito azul outonal
da brilhante
tarde,
os farrapos da
comédia humana.
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