Pelas paredes de meu quarto
Fragmentarei todo o meu ser:
pedaços quadrados
pedaços redondos
pedaços colados
pedaços voando
livremente
pedaços
soltos
cores em cores
vibrando em
Ti
Fa
Sol
La
Si
QUANDO GASTARES
ME TOTALMENTE . . .
folhas
papel-poeiras
brancas folhas
mascando
negro
A
B
C
Dário
APENAS TU MASCANDO CORES
cores redondas
cores pontudas
cores quadradas
cores poemas
bebes
diluição-caleidocópio
de minhas circunvoluções cerebrais
QUANDO GASTARES
ME . . .
amo o amor que te entrego
QUANDO . . . ME . . .
então viverás só
e sobre mim colocarão uma lápide muito triste
pálida
gélida
lápide
AQUI JAZ UM MOTOR
Paulo Costa.
escrevi este poema na parede de meu quarto, em casa de meus pais ainda, aos 18 anos aproximadamente e refere-se à toda a atividade que exercia em seu interior: sonhando, lendo, estudando violino, masturbando, fumando e olhando o Morro da Cruz para onde eu tinha uma bela vista.
Fragmentarei todo o meu ser:
pedaços quadrados
pedaços redondos
pedaços colados
pedaços voando
livremente
pedaços
soltos
cores em cores
vibrando em
Ti
Fa
Sol
La
Si
QUANDO GASTARES
ME TOTALMENTE . . .
folhas
papel-poeiras
brancas folhas
mascando
negro
A
B
C
Dário
APENAS TU MASCANDO CORES
cores redondas
cores pontudas
cores quadradas
cores poemas
bebes
diluição-caleidocópio
de minhas circunvoluções cerebrais
QUANDO GASTARES
ME . . .
amo o amor que te entrego
QUANDO . . . ME . . .
então viverás só
e sobre mim colocarão uma lápide muito triste
pálida
gélida
lápide
AQUI JAZ UM MOTOR
e o motor
em silêncio
parirá uma flor
escrevi este poema na parede de meu quarto, em casa de meus pais ainda, aos 18 anos aproximadamente e refere-se à toda a atividade que exercia em seu interior: sonhando, lendo, estudando violino, masturbando, fumando e olhando o Morro da Cruz para onde eu tinha uma bela vista.
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